domingo, 6 de julho de 2008

'Your Love Is A Lie' Parte 8

Os dois se encaminharam para dentro da casa. Chuck mostrava uma cara de ansiedade e mistério:
- Porque você anda me evitando? Quero uma resposta sincera e sem rodeios.
- Eu tenho uma reputação a zelar. Não posso jogar tudo para o ar, por causa de um romance paralelo.
É Dan, a verdade dói. Ele se mostrava incrédulo e desnorteado. Sua respiração cessara por segundos e uma lágrima teimosa, queimou-lhe a face. Seguidas por impulso, outras vieram:
- Eu te esqueço. Você me esquece, ou melhor, deve ter esquecido enquanto transava com aquela vadia aguada – disse Dan com uma risada desgostosa, se mostrando sarcástico
Chuck se mostrava enraivecido. Ele estava encolerizado.
- Dobre sua língua quando falar dos meus amigos, garoto mimado!
- Eu mimado Chuck? Vamos ver as nossas posições, eu troquei de cidade porque fui molestado pelo me pai, porque não agüentava mais mentiras de garotos toscos como você se mostra agora e desculpa, mas quem tem uma imagem a zelar aqui é você e não eu! Pense agora quem é o mimado da história!
Chuck se chocara com aquele desabafo. Por dentro começou a se remoer, viu que jogará sua própria felicidade, pela janela e que não haveria mais como recuperá-la. Dan estava de costas para ele já, caminhando para a porta quando Chuck puxou seu braço. Num acesso de fúria, Dan lhe dá um soco do lado direito de seu rosto:
- VOCÊ NUNCA MAIS ENCOSTE EM MIM OU FALE COMIGO! – disse Dan com o rosto coberto de lágrimas.
Chuck ficou ali no chão, passando a mão em seu rosto para tentar amenizar a dor, mas ela já não era física, vendo aquele que em outra época roubou seu coração. Ele estava decidido, ia atrás. Ficaria de quatro, rastejaria sobre os pés dele, mas não deixaria sua felicidade ir desse jeito. Dan estava há um quarteirão de distância, quando Chuck foi a sua procura. Gritou bem alto pelo nome dele, o mesmo percebeu e começou a apertar o passo. Chuck o alcançara com facilidade, era um bom corredor. Dan relutava em olhar para a cara dele, o mesmo o pegou pelos dois braços:
- Fala comigo, Dan!
- ME SOLTA PORRA! VOCÊ É SURDO OU AQUELA VACA DEIXOU VOCÊ SURDO DE TANTO GEMER?
- CALA A BOCA DANIEL! – Chuck lhe deu um tapa.
- SEU IDIOTA! VIADO! – Dan começou a bater nele, que não revidava
- Não vou bater mais em você. Eu quero o seu bem!
- Não sei se você viu, mas eu estou chorando por sua causa e você ainda quer meu bem? Beija a minha bunda.
Dan atravessou a rua correndo. Tudo aconteceu rápido demais, o que só deu tempo para Chuck gritar. Dan fora atropelado, passou correndo e não viu que vinha um carro que acertou ele, jogando-o para frente:
- Dan, DAN! Fala comigo – Chuck começara a chorar enlouquecidamente
- Cala... A boca... Filho... Da...

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