quarta-feira, 24 de setembro de 2008

'Apoio'

Isso é o que todos os mortais pensam, desistir. Desistir quando não tem mais chão, quando 'pensam' que não tem mais ninguém, quando olham em volta de si mesmos e não veêm mais amor. Mas ai está o engano, o ódio cega, a tristeza encorpora, o sofrimento vem. Todos conseguem ir a lutar com apenas seu corpo, sua alma. desistir doí? Não, mas traz a mágoa, a mágoa de que tudo que passou foi em vão e que não adianta mais viver por aquele ideal. Mas a verdade está ai, desistir pra quê, se a vida é um dádiva nossa, algo único que ninguém tira, a não ser os imortais. Você é único por si só, os outros que paguem à vista. Além do mais, o coração é traiçoeiro. O amor por si só é ridículo. Mas ele não nos domina, só se deixarmos, o que nunca pode acontecer, mas confesso que eu como mortal sempre me cego com o mesmo. Nunca aprendi até hoje, mas um dia, depois de tantas quedas, terei a minha vez. A sua está chegando. Força você tem, alma você possui, e amigos... Ah você sempre estará cercada! Por incrível que parece e pelo pior que seja, nas situações mais inusitadas, eles vão aparecer e te dar força extra, como eu estou fazendo. Eu sei que você consegue ir em frente, colocar a cara a tapa e no final ainda vencer, e depois dar risada da cara daqueles que duvidaram.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

'Memória Intacta'

As melhores coisas da vida, passam despercebidas por nós mesmos. São simples detalhes que deixam ela tão especial e espotânea e até mesmo imprevisível. Coisas como um eu te amo do seu/sua melhor amigo/amiga ou namorado/namorada quando você menos espera, ou até mesmo quando eles passam aquela tarde gelada do teu lado, assistindo televisão com um cobertor no colo para aquecer. Pequenos detalhes, quem diria. Nunca pensamos desse jeito, pois, a vida com seu jeito vasto e grandioso nos deixa a desejar coisas do mesmo tipo, e acaba pregando está 'armadilha' em nós. Levamos pouquíssimas coisas quando morremos. Pouquíssimas em sentido próprio, pois, levamos conosco lembranças, sentimentos e confortos outrora recebidos de pessoas que são consideradas queridas e escolhidas a dedo. Se pararmos para pensar nessas e outras coisas relacionadas, levaríamos dias e dias para chegar a uma boa conclusão. Mas confesso que se pudesse escolher o que levar, escolheria minha memória intacta. Intacta, digo, com todas as lembranças como se fosse um filme de anos e anos, sem cortes para que outrora pudesse revisar a fio, afim de cortar todos os erros e tentar fazer o que necessariamente seria certo. Podando o mal pela raiz, esquecendo momentos ruins, mas deixando os de aprendizado e claro, aqueles que nunca gostaria de perder e que sempre levarei comigo, seja na memória ou no coração.